Do nada!
Você surgiu assim... do nada!
Com as mãos trêmulas, estampada a timidez
Escondendo a mulher safada
Que subitamente liberou-se de vez!
Dizendo que queria e precisava ser enfalada
Meu corpo com a língua redesenhou
Embrenhou-se em meu ser descontrolada
E meu mastro abocanhou!
Enquanto teu sexo me dava um beijo
Teus gemidos ultrapassavam a barreira do som
Sentindo na boca o gosto do teu desejo
E você dizendo: Que delícia, que gostoso, que bom...!
Teu centro engolia meu falo
Minhas mãos em tuas ancas provocavam um estalo
E como nesta hora também não me calo
Gritava de dentro de ti não quero, não posso e não saio!
Explodi dentro de você
Todo seu corpo se debatia
Chegamos juntos ao prazer
E mesmo sós, fizemos a maior orgia!
Gérson Prado